Esta são algumas reportagem que li esta semana sobre os idosos, são informações importantes para todos nós cuidadores, familiares e para os que estão caminhando para a terceira idade.
O saber é uma vitamina para uma velhice melhor!!!
Nunca pensamos que a partir dos 70 anos, nós, os idosos, pudéssemos ter uma riqueza tão grande!
Se não, vejamos:
•Prata nos cabelos
•Ouro nos dentes
•Açúcar no sangue
•Pedra nos rins
•Chumbo nas pernas
•ferro nas juntas
•Uma catarata em cada olho
•E, cuide-se Petrobras, uma fonte enorme de gás natura!
UMA MENSAGEM DE DOMINGO DE NOSSO QUERIDO IDOSO FILÓSOFO E TEÓLOGO LEONARDO BOFF:
A velhice é a última etapa do crescimento humano. Nós nascemos
inteiros. Mas nunca estamos prontos. Temos que completar nosso
nascimento ao construir a existência, ao abrir caminhos, ao superar
dificuldades e ao moldar o nosso destino. Estamos sempre em gênese.
Começamos a nascer, vamos nascendo em prestações ao longo da vida até acabar de nascer. Então entramos no silêncio. E morremos.
1- Tenho direito a cuidar de mim.
2- Tenho o direito de receber ajuda e participação dos familiares, nos cuidados do idoso dependente.
3- Tenho o direito de procurar ajuda.
4- Tenho o direito de ficar aborrecido, deprimido e triste.
5- Tenho o direito de não deixar que meus familiares tentem manipular-me com sentimentos de culpa.
6- Tenho o direito a receber consideração, afeição, perdão e aceitação de meus familiares e da comunidade.
7- Tenho o direito de orgulhar-me do que faço.
8- Tenho o direito de proteger a minha individualidade, meus interesses pessoais e minhas próprias necessidade.
9- Tenho o direito de receber treinamento para cuidar melhor do idoso dependente.
- Família é a melhor coisa na vida da gente. Não existe família melhor que a nossa! Mas...
- Tem sempre um irmão ou irmã, neto ou neta, sobrinho ou sobrinha que,
além de não ajudar, atrapalha cobrando e criticando quem cuida da pessoa
idosa da família.
QUEM GOSTA DE CAMA...
A primeira providência que muitos de nós tomamos, quando estamos
cansados e doentes é procurar uma cama para deitar. Realmente, o
descanso e o sono são grandes remédios e reparam nossas forças e
energias, na busca de uma melhor convalescência. Como diziam os antigos:
“Nada melhor para curar uma gripe do que vitamina C e cama!”
Num processo de envelhecimento mais patológico,
o idoso apresenta algumas doenças sérias, onde a dificuldade de andar e
o desequilíbrio podem estar presentes, levando a família e os
cuidadores a deixá-lo na cama, por um período muito grande do dia.
“Coitadinho, ele está tão fraquinho!”, “…o doutor recomendou repouso,
portanto CAMA!”
Existe na geriatria e na gerontologia uma
grande preocupação em reabilitar estes idosos mais debilitados, seja por
fraturas de colo de fêmur, sejam pelas fases mais avançadas de
Parkinson e Alzheimer, seja por uma isquemia cerebral séria, enfim
qualquer doença que incapacite severamente o idoso.
Todo
gerontólogo sabe dos gigantes da geriatria, ou seja, as cinco condições
que são uma verdadeira praga na vida daquele idoso mais dependente. São
em número de 5:
- Imobilidade
- Instabilidade postural, que leva às quedas
- Incontinências
- Iatrogenia
- Insuficiência cerebral, que leva à demência
Todas estas cinco condições ou síndromes, coincidentemente, começam
pela letra i. Aos poucos, em nossos blogs irei falando de cada uma
delas. Hoje, nosso assunto é tirar o idoso da cama. E fazer isto é lutar
contra a SÍNDROME DA IMOBILIDADE. Deixar um idoso dependente acamado na
maior parte dia, é deixar que alguns problemas sérios e incapacitantes
ocorram. São eles:
*escaras ou úlceras de pressão e decúbito (aqueles ferimentos na região glútea e nas coxas).
*prisão de ventre severa.
*incontinência urinária.
*se levanta sozinho, o idoso pode cair com mais facilidade, quebrando a perna… ficando mais imobilizado…
*o idoso fica mais confuso, mais depressivo, a memória falha mais…
*normalmente, o idoso que fica acamado toma muito mais medicamentos.
*maior tendência à infecções urinárias e à pneumonias.
Falo sempre com meus familiares e cuidadores: “QUEM GOSTA DE CAMA É
COLCHÃO!” ou “NÃO QUERO QUE MEUS IDOSOS SEJAM BONS DE CAMA!” Esta
retirada paulatina do idoso imobilizado no leito é feita através de
reabilitação. E REABILITAÇÃO se faz, na medida do possível, com uma
equipe multidisciplinar.
Todas as unidades habitacionais construídas em Juiz de Fora, Minas
Gerais, a partir deste mês, deverão ser adaptadas com equipamentos de
segurança para idosos. A norma 12.616, promulgada nesta semana,
estabelece que as novas construções tenham barras de apoio,
principalmente, na área do banho e perto do vaso sanitário. A
determinação foi incorporada ao Artigo 22-A, Seção IV, da Lei 6.909.
Conforme os legisladores, o investimento é pequeno, já que as barras
custam, em média, R$ 8 a unidade, e o resultado deve ser a redução na
incidência de acidentes e mortes, inclusive, aliviando os serviços de
saúde. A fiscalização da norma será realizada quando o proprietário
solicitar o habite-se (permissão para ocupação) do imóvel na Prefeitura.
Dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e da Sociedade Brasileira de
Ortopedia e Traumatologia apontam que os acidentes domésticos
envolvendo idosos configuram um problema de saúde pública. O geriatra e
editor do Portal Cuidar de Idosos, Márcio Borges, explica que as quedas
são a quinta causa de morte entre idosos e que o local mais perigoso
para eles é a própria residência. “Cerca de 70% dos acidentes deste tipo
ocorrem no período da noite, no caminho entre o quarto e o banheiro.
Por isso, toda e qualquer adaptação contribui para que seja reduzida a
estatística.”
O especialista acrescenta que entre 30% e 35% das
pessoas com mais de 65 anos e 40% das que estão acima dos 70, já
sofreram algum tipo de queda. Metade deste percentual teve ferimentos e,
em cerca de 6% a 10%, a lesão foi grave, como fratura nas pernas,
braços ou costelas. Os números mostram também que mulheres têm três
vezes mais chance de sofrer fraturas que os homens. No caso das
cirurgias, o risco de o paciente hospitalizado sofrer complicações é
grande e, por isso, em pelo menos metade dos casos de operações de
fêmur, o idoso acaba tendo algum tipo de imobilidade.
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